quarta-feira, 22 de julho de 2009

Meninas promíscuas, mulheres mal amadas

Fico boquiaberta com a capacidade com que as adolescentes de hoje têm de destruir a própria imagem. Na minha época havia o medo ficar mal falada, rotulada por qualquer passo mal dado diante das outras pessoas. Hoje parece que esse medo já nao existe.. a julgar pelo que vejo ...

Na não tão longínqua década de 90, se era para fazer alguma coisa que obviamente os pais jamais imaginariam que a sua imaculada filha adolescente faria, fazia-se às escondidas, longe dos olhos dos outros. Se algo dava errado, azar, sem testemunhas oculares ninguém nunca saberia se o mal passo seria verdade. Agora, se o deslize fosse cometido na presença de testemunhas…

Enfim, erros, acertos, assim se vive. Só é dos erros do outros que o semelhante melhor se lembra. Daí o medo de se expor. No caso das meninas, o que quer que ela faça na juventude, assim será por toda a vida. Infelizmente nós mulheres estamos sujeitas a essa regra a miléééénios, não é em três, 10 ou 20 anos que isso vai mudar. A regra é clara, se quer ser respeitada, respeite-se.

O que me fez falar sobre isto? Acabo de ver fotos de adolescentes, parentes minhas, Vergonhosas a dar com um pau ! E uma delas nem sequer tem 18 anos. Um festival de poses, gestos e insinuações, de cunho, por assim dizer, excessivamene sexual. Feio, constrangedor não só para a idade delas, para qualquer mulher. Nunca imaginei ter que comparar meninas que eu vi crescer com seres rascas. Senti vergonha. Por mim, que tenho parentesco com essas descerebradas e por elas, que talvez não tenham entendido que a foto grita para o mundo: sou vadia, não tenho um pingo de respeito por mim.

Não, nada daquilo não tem a ver com liberdade sexual. Essa, por sinal conquistada com muita luta, com muita dignidade, levou a mulher ao poder de escolher o seu caminho para a felicidade. Vivo a minha vida com liberdade, da forma que quero, vivo o prazer da forma que melhor puder explorá-lo. Isso é ser uma mulher livre.

Nos anos 2000, as adolescentes querem reafirmar a qualquer custo sua sexualidade. Confundem liberdade com compromiscuidade. enfiam-se em roupas que salientam suas curvas, deixam o máximo de pele exposta possível e tiram fotos, muitas fotos para mostrar para quem quiser ver que estão sexualmente maduras. são imagens de exposição absurda e desnecessária. Mas o tiro sai pela culatra.

Tudo o que uma rapariga quer é ser amada, respeitada e ter alguém para chamar de seu. Mas e aí, com fama de "putona" como é que faz? Quem vai se apegar a uma miuda que é conhecida desde cedo como “cachorra”?

Gerações passam e isso não muda. Respeito por si própria é fundamental. Essa é a peça que me faz digna de ter o amor e a consideração dos outros.

1 comentário:

  1. Anónimo21.8.09

    São "escravas" à venda... Amadurecem mais cedo e já não se brinca às bonecas.
    É o que vejo nos HI5 e Face books
    Poses?
    - É ver poses nas "Miras" e sorrisos falsos e estudados!
    Genuíno?
    - Algumas mais ingénuas...
    Exibam-se à vontade estão na idade!
    MFCC

    ResponderEliminar