Felizes para sempre?
Existe isso, quem definiu? Será que a Cinderela foi realmente feliz para sempre, ou a Branca de Neve? É culpa delas sermos assim sonhadores incorrigíveis cultivados na infância ou é exclusivamente nossa a culpa de idealizar e ter expectativas?
Vamos ao nosso conto de fadas:
Era uma vez uma bando de pessoas que acreditavam no amor, um dia (ou vários dias e diversas vezes), essas pessoas encontraram num espetacular acontecimento (leia-se internet, cinema, ou festinha de amigo) o “amor de suas vidas” e começaram os jogos de amor.
Nessa história ninguém perde o sapato (só se envolver assalto), mas talvez percamos tempo… Tudo começa lindo e em pouco tempo constrói-se uma relação cheia de promessas e doces momentos. Então vem a rotina (que nunca é mostrada nos contos de fadas) e com ela as brigas, o tédio, a queda das expectativas e por sua vez a crise, o ciúmes, as ligações não atendidas, o desespero e o fim.
Esse conto de fadas pode ter acontecido em um mês, uma semana, 6 meses, 3 anos… Do jeito que começou, acabou e fica aquela sensação de atropelamento. Eles não viveram felizes para sempre. FIM!
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