quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Tinha de Por Isto Aqui !

Nunca chores, nada disso! Tens um sorriso, toca a usá-lo!! Cada lágrima que choras ou te apetece chorar, são pedaços de felicidade que deixas escorregar pelo teu rosto.
Lixa-te pró que sentes!
Lixa-te pro que te dá vontade de chorar!
Lixa-te pros sonhos!
Lixa-te pro destino, só não te lixes pa vida.
Ela pôs-te cá e porque será?!
Então vou-te dizer, és especial!!
Podias ser algo inexistivel! Podias até ser um vegetal! Mas não! És um ser humano, pensas, comunicas, convives, amas, odeias, por vezes és triste, mas também entre uma luta infinita sob o bem e o mal, tu mesmo tendo uma sombra a pairar por cima da tua consciência, também és feliz. E são esses momentos que tens de dar valor e reconhecer!
Todos nós temos uma sombra. A nossa missão é ainda pôr cor a essa sombra. Pouco a pouco...
Nada é por acaso! Tás nesta vida, então é porque tens uma missão a cumprir mas, quando nasces, a partir do 1º segundo, a vida dá-te duas missões. A primeira é lutar pela felicidade e a segunda, só com o tempo saberás...(A minha é amar-te...)
Vais crescer, amadurecer e evoluir, mais tarde os teus actuais problemas vão dar-te vontade de rir e vais achar tudo absurdo, mas isso só acontecerá se agora te protegeres do que te entristece.
Nesse dia quando rires do que choraste agora, vais-te deparar com uma situação engraçada, vais tar no futuro daquele teu passado, ou seja, no teu presente..!!
Não sofras, porque um dia vais arrepender-te de perder tanto tempo a chorar, quando tiveres essa vontade, entra no teu mundo de “Faz de conta” e ri, ri muito, que a tristeza por momentos vai-se e evita fazer coisas que a façam voltar.
Lixa-te para as confusões,
Lixa-te para as figuras, vai em frente com os teus objectivos e não queiras pouco quando podes ter muito...
Ambiciona a felicidade, pensa que é uma das tuas missões...


Obrigada Querida *


As Mãos


Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.


Manuel Alegre




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