quarta-feira, 27 de maio de 2009

José Rodrigues dos Santos – A vida num Sopro

Há alturas em que sentimos necessidade de mudar os hábitos da nossa vida, ou simplesmente voltar aqueles que tínhamos mas que por uma ou outra razão deixamos de lado. Pois bem, foi exactamente isso que eu fiz! voltei a ser uma devoradora de livros ! A minha ultima aquisição foi " A vida num sopro " de José Rodrigues dos Santos.


Fala de Salazar que acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição. Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.
Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.
Com A vida num sopro, José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas.
Sinceramente eu gostei, é um belo romance, diferente das últimas obras publicadas (de que também gostei muito), mais ao jeito de “A Filha do Capitão”.
No entanto, aquela cena no “curral dos porcos”, pareceu-me um bocadinho forçada (claro que tinha que arranjar enquadramento para a morte do “Tino”). Afinal o barulho era provocado pela cama, que diabo, o mais lógico seria descer apenas para o soalho, era o que faria o comum dos mortais, eu já o fiz…!
Outra situação um pouco estranha é a forma como a dado momento o “Francisco”, em pleno campo de batalha, com mortos por todo o lado, começa a falar pelos cotovelos, …ele que até era dado a poucos falas…! (e sabe-se que a guerra, a morte, torna os homens mais “silenciosos”…).
De qualquer modo, temos escritor, temos romancista… se dúvidas houvesse…!
Já estou à espera do próximo!


Após Stefan ter terminado o namoro, Pia uma jovem pacata, tímida, decide mudar de vida.
Na passagem de ano Pia aposta com a sua melhor amiga Tanja que, até ao fim do próximo ano vai ter na cama pelo menos um homem de cada signo, excepto Capricórnio, signo do seu ex-namorado.
A partir daí, todos os meses, Pia conhece homens com personalidades completamente diferentes, que a marcam positiva ou negativamente. Desde um físico que só a quer apenas para passar umas boas noites de sexo (e por quem ela quase se apaixona) até a um jardineiro extremamente romântico que lhe enche a casa de flores e poemas e que ela tem de inventar uma falsa gravidez para se ver livre dele… ou o leão masoquista que apenas quer ser castigado, Pia encontra de tudo. No entanto, todos estes homens não a fazem esquecer o seu amor por Stefan.
Em cada mês Pia encontra uma situação quase sempre hilariante. O livro fez-me rir por várias vezes, devido às situações estranhas e engraçadas pelas quais a protagonista passa constantemente.


Riscos

Alguém disse um dia que só percebemos o valor da vida quando deixamos que o inesperado aconteça- por outras palavras, só correndo riscos perceberemos o valor, a magia da vida...
Correr riscos, enfrentar os medos com determinação, perceber que coragem não é não ter medo mas vencê-lo é das melhores coisas que a vida nos pode dar... E não é só vencer o medo de agir, é também estar preparado para as consequências que advêm das nossas acções... mas o que é tudo isto comparado com as possibilidades que a vida nos dá se tivermos coragem de arriscar?
O que é tudo isto comparado com a possibilidade de, através de um simples gesto, mudar as coisas que nos fazem sentir mal? Com a possibilidade de abrir a porta à felicidade?...

Medo !

Assusta-me (MUITO!) o facto de um homem (namorado, marido, amante) atender o telefone de uma mulher e perguntar quem é e qual o assunto.E assusta-me ainda mais fazerem-no quando é uma mulher a ligar e, caso a pessoa não diga o assunto, não lhe passarem o telefone.Como se as pessoas, mesmo vivendo uma relação, não pudessem ter os seus assuntos privados, os seus segredos, até.E o ex-líbris do susto acontece, quando, uns dias depois, se conseguirmos falar com elas, elas se recusarem a falar porque, há uns dias atrás, não quisemos falar com o homem em questão.What?Que submissão, que falta de individualidade, que possessividade, que dependência, que vistas curtas, que ESTUPIDEZ!...

E para quem pensou que eu estava a exagerar... (ou Geração Morangos com Açúcar )

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

Nota: Recebido ontem, por e-mail. (Infelizmente) com a seguinte legenda: texto (verídico) retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha. Ah! Pipol é people.

P.S.: uma vez, no início do 10º ano, área de tecnologias, disciplina de Português A tive uma colega que, num teste, escreveu "i per bolos à em esxesso" querendo dizer "híperboles há em excesso". Isto foi há uns 3 anos atrás. Acho que agora a coisa piorou.