terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não vivas das dúvidas. Se achas que é por aí, vai. Se achas que não é, mas não vês outro caminho, arregaça as mangas e abre um caminho ao lado, porque se hás-de ir pelo desconhecido, vai pelo teu próprio percurso.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nunca sabemos para onde vamos. Nunca sabemos até onde podemos chegar, nunca conhecemos os nossos passos, mesmo quando pensamos que escolhemos os melhores caminhos.
Tu vens e vais como um pássaro, voas como quem anda, ficas como quem mora e, quando partes, nunca dizes adeus. Penso sempre que é a última vez, mas depois há uma força que te faz voltar, e a cada regresso trazes-me mais conforto, mais paz, mais sabedoria.
O que te faz voar até mim é um mistério que o mundo não consegue resolver.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Às vezes, ninguém entende meu mal humor ou minha melancolia, que insiste em persistir, mesmo quando eu finjo com um sorriso doloroso.
Às vezes, ninguém entende a minha indignação ou minha surpresa.
Mas a verdade, é que ninguém, ninguém mesmo, entende os meus motivos.
E eles se resumem a um só: queda.
Parece mesmo que eu caí neste mundo de pára-quedas, e todos podem dizer "eu também", mas não, não é assim.
Parece que eu vim de muito longe, de um lugar bastante diferente.
Porque a toda hora, eu entro em sérios conflitos com a realidade. E chego a sentir mesmo que não pertenço a esse mundo.
Certos valores que eu tenho  são tão diferentes do restante das pessoas, que eu penso mesmo, se eu não apareci aqui por acaso. Em algumas partes do dia, eu chego até sentir repulsa. Parece que o planeta inteiro está errado e então, eu não consigo me encaixar em nenhum lugar.
Eu realmente sinto que não pertenço a lugar nenhum, ou a grupo nenhum, ou sei lá
isso pode ser muito bom, mas às vezes é simplesmente insustentável.

E não diga que entenda, porque nem eu mesma entendo e não consigo explicar
Só sei que eu caí de pára-quedas, e essa queda doeu muito.