domingo, 17 de maio de 2009

É óptimo constatar que a maior parte dos que me lêem sabem tanto de mim, o suficiente para diferenciarem quando escrevo o que sinto e o que não sinto. A verdade e a mentira...O que tenho deixado nas linhas e entrelinhas do muito que me vai na cabeça...
Este espaço, tem sido muito mais que um simples blog, é um amigo, que me foi trazendo outros amigos, e nas palavras que escrevo vou deixando tanto daquilo que eu sou, neste livro sem folhas pautadas e amarrotadas pelo tempo, dispo o meu casaco e abraço de forma única outras palavras que me vão fortalecendo nas horas em que mais preciso.
Aqui, onde já vivi e morri por amor, trago comigo a ternura de gente que sem ver, olhei profundamente nos olhos.
Mesmo sem vontade própria, é esta máquina que me vai seduzindo e apelando que retorne a este espaço trazendo de novo o meu melhor sorriso...
E neste entretanto virtual, tudo acontece de verdade...
ATENÇÃO !
ATENÇÃO !
A GRIPE SUIINA CHEGOU A PORTUGAL !
EIS O PRIMEIRO CASO CONFIRMADOO ...

Um velho padre foi a um jantar de despedida pelos seus 25 anos de
trabalho ininterrupto à frente da paróquia.

Um importante político da região e membro da comunidade, convidado para
entregar o presente e proferir um pequeno discurso, atrasou-se.

O sacerdote decidiu proferir umas palavras e disse:

«A primeira impressão que tive da paróquia decorreu da primeira
confissão que ouvi :

a primeira pessoa que se confessou disse-me que tinha
roubado um aparelho de TV, tinha roubado dinheiro aos seus pais,
tinha roubado a firma onde trabalhava, e tivera aventuras
amorosas com a esposa do patrão. Dedicara-se ainda ao tráfico de drogas e
até tinha transmitido uma doença à própria irmã.

Fiquei assustadíssimo... Pensei que o bispo me tinha enviado para um lugar
terrível.

Mas fui confessando mais gente que em nada se parecia com aquele homem...
Constatei a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável,com
valores, comprometida com a sua fé.

Vivi aqui os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.»

Neste momento, chegou o político.

O padre passou-lhe então a palavra.

O político, depois de pedir desculpas pelo atraso, disse:

«Nunca vou esquecer o dia em que o sr. padre chegou à nossa paróquia.
Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a confessar-me!»

Moral da história: NUNCA SE DEVE CHEGAR ATRASADO